Se estás aqui, talvez alguém te tenha falado de mim. Talvez tenhas ouvido uma boa experiência, talvez apenas uma sugestão dita de passagem. E, no entanto, sentes essa hesitação: “Será que vale a pena? Será que não estarei a cair em algo sem fundamento?”
Eu entendo. A dúvida é legítima. E, se me permites, começo por te dizer: não quero que largues nada, nem que escolhas “a minha” medicina contra “a outra”. Não é assim que funciona. A Homeopatia não veio para dividir, mas para acrescentar.
Pensa assim: quando o corpo fala através de sintomas, a medicina convencional é como um bombeiro — chega rapidamente, corta a dor, controla a crise. A Homeopatia, por sua vez, pergunta: “De onde veio este fogo? Que combustível está a alimentar as chamas?” Não são funções opostas, mas complementares.
Se tens medo de ser enganado, fica tranquilo: não vendo milagres. Os medicamentos homeopáticos são seguros, delicados e usados há mais de duzentos anos em todo o mundo. Não é bruxaria, não é placebo. É uma forma diferente de escutar o corpo e devolver-lhe equilíbrio.
Se tens receio de desperdiçar tempo, pensa no contrário: o tempo que ganhas ao conhecer-te melhor, ao entender que não és apenas um diagnóstico, mas uma pessoa inteira, com corpo, emoções, memórias e sonhos.
Na consulta, não vais encontrar pressa. Vais encontrar espaço para contar a tua história — e, muitas vezes, esse simples gesto já é transformador. Porque ninguém é só a sua doença.
Por isso, se chegaste até aqui cheio de dúvidas, não as largues. Traz as tuas perguntas. Traz o teu ceticismo. Eu não preciso que acredites antes de experimentar. Só preciso que estejas disposto/a a ser ouvido/a de verdade.
E talvez, no meio desse processo, descubras que a Homeopatia não é um salto no escuro, mas sim uma nova forma de acender luzes.