Esta semana, voltaram a chamar-nos charlatães.
Dois cientistas, já habituais na cruzada mediática contra a Homeopatia, usaram mais uma vez um microfone público para troçar de um sistema terapêutico que tem ajudado milhões de pessoas em todo o mundo, como se o sofrimento humano fosse palco para sarcasmos e soundbites.
Chamaram-lhe “água com açúcar”, “placebo”, “coisa que devia ser proibida”. Falaram como falam sempre: com desprezo. Não apresentaram dúvidas, só certezas. Não trouxeram curiosidade, só escárnio. E isso, lamento dizer, não é ciência. É militância.
Sou homeopata há muitos anos. Não vivo de teorias. Vivo de resultados. Tenho acompanhado milhares de pessoas, sobretudo crianças e presenciado melhorias clínicas profundas e duradouras. Vi alergias desaparecerem. Crises asmáticas cessarem. Estados emocionais transformarem-se. E vi, acima de tudo, o que não se vê numa análise laboratorial: esperança a voltar a rostos cansados.
Mas talvez isso não valha nada para quem nunca olhou um paciente nos olhos, só gráficos num ecrã.
“É só água com açúcar” — dizem.
Essa frase, repetida como meme científico, ignora décadas de investigação séria, publicada em revistas científicas com revisão por pares. E mais ainda: revela uma visão antiquada da matéria, como se só o que é visível ao microscópio tivesse valor.
Hoje, com a nanotecnologia, já se identificaram traços estruturais e nanopartículas mesmo em diluições elevadas. E além disso, o corpo humano não responde apenas à presença de moléculas, responde a campos, frequências, padrões de informação. A própria medicina convencional caminha para compreender isso melhor. Então por que é que só a Homeopatia continua a ser tratada como heresia?
O que chamam “água com açúcar” já mudou vidas. Já salvou vidas. E merece respeito.
“Devia ser proibida” — insistem.
Proibir a Homeopatia seria negar a experiência positiva de milhões de pacientes, de milhares de profissionais sérios e éticos, e de inúmeros países que a integram nos seus sistemas de saúde, como a Suíça, a Índia, o Brasil ou a França.
Mais do que uma ofensa à Homeopatia, este tipo de discurso é um ataque à liberdade terapêutica, à autonomia dos doentes e à riqueza da diversidade médica.
Curiosamente, os que mais a querem proibir são os que menos a estudaram. Falam de cátedra, mas sem humildade. E a humildade, amigos, é o primeiro passo da ciência.
O que me move não é uma crença. É a escuta.
Por isso escrevo hoje. Não por defesa pessoal, mas por justiça.